Assim que a situação da disseminação do novo coronavírus se tornou alarmante, em meados de março, a Automatisa se engajou no projeto de fabricação de máscaras face shields. A empresa é especializada em máquinas de corte a laser, e foi a partir do próprio meio de produção que a fabricante encontrou uma maneira de ajudar. O equipamento de proteção individual (EPI) é usado principalmente por pessoas que trabalham na área da saúde, como por exemplo, médicos, enfermeiros, auxiliares e fisioterapeutas. Em uma ação conjunta com a Universidade Federal de Santa Catarina, a empresa realizou o trabalho de molde de 500 viseiras em acetato.
Com seu perfil engajado, a CENSI rapidamente viabilizou soluções para as novas demandas no setor industrial têxtil. Em processo bastante eficiente, adaptou suas máquinas de vincar bolsos, fusionar golas e entretelas de camisas, para fabricar o corpo das máscaras, feitas em tecido duplo com dobras. São até 1.800 máscaras semiacabadas por hora, prontas para serem finalizadas com a inclusão dos elásticos. Assim, com um equipamento versátil, possibilita que pequenas empresas do setor possam adquirir suas máquinas para corresponder a alta demanda temporária deste produto.
A fabricante disponibilizou duas impressoras 3D, materiais de insumos e equipe técnica para a produção de Face Shields. As máscaras de proteção estão sendo distribuídas para os hospitais, prontos socorros, escritórios odontológicos e profissionais da saúde na região de Santa Rosa de Viterbo (SP), onde a empresa está localizada. Ela é especializada na fabricação de compressores de ar e também está engajada em ações para minimizar os impactos da Covid-19.
A Comexi Brasil é mais uma participante do Projeto Gama. Empresa da indústria de conversão de embalagens flexíveis, a associada da ABIMAQ compõe o grupo de apoio aos médicos e agentes de saúde. A missão do grupo é produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais.
A fabricante de máquinas retificadoras também é membro do grupo de empresas que compõem o Projeto Gama. Para apoiar médicos e agentes de saúde expostos à contaminação do novo coronavírus, essas empresas diversas áreas de atuação tem a missão de produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais.
A JBT Corporation, em parceria com a empresa Aurratech, está utilizando da tecnologia que ela domina para ajudar no combate ao novo coronavírus. A associada da ABIMAQ dedicou recursos de sua unidade fabril para a fabricação de componentes para trinta máquinas de desinfecção de ambientes. Por meio de uma técnica chamada Fog in Place, as máquinas fazem a nebulização de agentes químicos, desinfetando completamente salas inteiras em questão de minutos. Além disso, a JBT apoia o Projeto Vida 3D, que se dedica à fabricação e distribuição de máscaras de proteção do tipo face shield. Ela está contribuindo com a produção dessas peças, articulando junto com parceiros a aquisição de material e a execução do corte das viseiras das máscaras, que são enviadas para os colaboradores do projeto para posterior montagem.
Até 50 mil equipamentos de proteção individual (EPI’s), popularmente conhecidos como face shields. Essa é a estimativa de produção da Indata para os próximos meses. Atuante na fabricação de máquinas para blister, encartelados e embalagens, a empresa deu início à produção dos equipamentos logo que a situação de contaminação por conta do coronavírus começou a se agravar. Aproximadamente 2.800 peças já foram produzidas e doadas a hospitais e centros de atendimento do Sul do Brasil, onde a Indata está localizada.
Empresa especializada em vedação, isolação e manutenção industrial, a Juntas LGT começou a fabricar máscaras de proteção facial (face shield) utilizando materiais de uso contínuo de sua produção. Ao todo, a empresa já montou e fez a doação de 1.000 máscaras a hospitais e unidades de saúde de São Paulo. Além disso, a Juntas LGT tem recebido também encomendas para a fabricação das face shields. “A cada cinco peças vendidas, eu vou doar uma. A minha intenção é continuar doando. A revenda vai me ajudar a comprar a matéria prima necessária para continuar produzindo”, ressalta o sócio diretor Humberto Mendes Vieira.
A Lakatos, empresa especializada em termoformadoras e máquinas para vacuum forming, faz parte de um grupo de apoio aos médicos e agentes de saúde chamado “Projeto Gama”. Composto por empresas e pessoas de diversas áreas de atuação, a missão do grupo é produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais que precisam do equipamento em um curto período de tempo. O diretor comercial, Paulo Lakatos, conta que o objetivo é entregar 135 mil máscaras. A prioridade é doar a hospitais de São Paulo, mas há também a possibilidade de expandir para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Hoje, nós estamos produzindo 7 mil máscaras por dia”, ele diz.
A especialidade da Mecalor é produzir equipamentos de refrigeração. Com base na sua área de atuação, a empresa encontrou um caminho para ajudar no combate à Covid 19. A fabricante fez a doação de um sistema de climatização de ponta para um dos hospitais mais demandados no estado de São Paulo durante a pandemia: o Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Além disso, a empresa fez também doação de recursos para o grupo de apoio aos médicos e agentes de saúde chamado “Projeto Gama”. A iniciativa tem como missão produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais que precisam do equipamento em um curto período de tempo.
A Metalnox, localizada em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, empenhou toda a sua equipe técnica para o lançamento de nova prensa térmica que produz máscaras em tecido. A empresa, cujo carro chefe são as prensas térmicas, desenvolveu um equipamento leve e de fácil manuseio visando atender o mercado nacional e internacional. A nova prensa tem a capacidade de produzir até 1.000 máscaras por dia sem a necessidade de costura, comprovando o empenho da equipe neste novo maquinário.
Quando adquiriu a impressora 3D a empresa não imaginava que logo estaria produzindo os equipamentos de proteção individual. A motivação para fabricar as face shields surgiu durante uma visita do empresário e dono da MRE Industrial, Elei Bisca, ao posto de saúde da cidade “Ao levar meus filhos para atendimento, já no início da pandemia no Brasil, constatei que as face shields utilizadas pelos funcionários do posto já não estavam em boas condições”. No equipamento ele fabrica os suportes que fixam o escudo de proteção. O acetato e os elásticos utilizados na face shield são comprados com os recursos doados. Até o momento já foram doadas 200 máscaras e um terceiro lote já se encontra em produção.
Especializada em equipamentos de termoformagem, a MTF Termoformadoras está produzindo máscaras face shield em larga escala. A empresa já fabricou 7 mil equipamentos de proteção, e estima gerar mais 10 mil. Com a engenharia que desenvolve, ela consegue fabricar até 900 máscaras por hora. Todas as peças de proteção são para doações a órgãos públicos.
A empresa está participando do conserto e manutenção de respiradores pulmonares artificiais, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). No mês de abril, foram entregues 18 aparelhos recuperados em instituições de saúde e hospitais de Santa Catarina. O projeto deve prosseguir até final de maio.
Além disso, o laboratório de protótipos da empresa forneceu materiais e mão de obra para a produção de duas mil máscaras face shield. A estrutura doada tem a montagem finalizada por uma startup de Joinville que, junto da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER), se responsabiliza pelo repasse para instituições e hospitais que estão na linha de frente do combate a Covid-19.
A OSG fez questão de usar de suas habilidades e capacidade de produção para ajudar no combate ao novo coronavírus. A empresa associada à ABIMAQ foi convidada a participar da produção de face shields, as populares máscaras faciais em formato de um escudo na frente do rosto, contribuindo com o que ela sabe fazer de melhor: ferramentas. A fabricante foi chamada para contribuir com o Projeto Gama por meio de suas ferramentas específicas de corte. O supervisor comercial e de marketing da empresa, Rodrigo Katsuda, conta que foram doadas 11 fresas ao grupo que produz os equipamentos de proteção. “As fresas são ferramentas de corte rotativo. Para a produção das máscaras, essas ferramentas servem para fazer os moldes de injeção para fabricar os suportes”, ele explica.
A Polimold, em parceria com diversas empresas do setor, está produzindo dezenas de porta-moldes para a fabricação de equipamentos de proteção individual (EPI’s), utilizados principalmente pelos profissionais da saúde que estão em contato direto com os infectados pelo novo coronavírus. A empresa zaz parte de um grupo de apoio aos médicos e agentes de saúde chamado “Projeto Gama”. A missão desse grupo é produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais.
A Prensas Schuler, fornecedora de máquinas para conformação de metais, inaugurou dentro de sua própria fábrica uma Oficina Solidária de Costura para a fabricação de máscaras cirúrgicas. A oficina conta com quatro máquinas cedidas pela prefeitura da cidade e a Schuler, por sua vez, organizou um amplo espaço, o método de produção, adquiriu todos os insumos necessários e está dando oportunidade de trabalho para costureiras que estavam sem fonte de renda, em virtude da Covid-19. A máscaras produzidas serão distribuídas aos funcionários da própria empresa e doadas aos hospitais da rede municipal de Diadema.
RALLC USINAGEM E COMPOSTOS LTDA. - EPP
A Rallc, empresa de Jacareí (SP) que trabalha no fornecimento de soluções integradas nas áreas de engenharia aeronáutica e aeroespacial, também faz parte do Projeto Gama. Com a participação de várias empresas do setor de máquinas e equipamentos, a iniciativa tem como objetivo produzir as máscaras face shield em larga escala e doar aos hospitais.
Fabricação de ventiladores pulmonares, confecção de máscaras de proteção, distribuição de solução higienizadora para as mãos e doações. As Empresas Randon está atuando em diversas frentes no combate aos avanços da pandemia do novo coronavírus.
Em Bento Gonçalves, no Sul do Brasil, a Rexfort Máquinas fez a doação de matéria-prima e disponibiliza de suas impressoras 3D para produção de face shields. Além disso, a fabricante participou também de uma mobilização para angariar fundos e reativar a obra parada de um hospital de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde a fabricante está localizada. Ela e outras empresas conseguiram levantar a verba e viabilizar a retomada do projeto. Dentro de 45 dias, a unidade de saúde estava finalizada e entregue com 40 leitos, a tempo de atender as vítimas da Covid-19.
A Bosch mobilizou suas equipes multidisciplinares para atuar em diferentes frentes de trabalho no combate à pandemia da Covid-19. A empresa associada à ABIMAQ está engajada em confeccionar suportes para máscaras face shield com suas impressoras 3D, criou uma linha de produção para fabricar subconjuntos para respiradores e também trabalha em um protótipo para automatizar respiradores mecânicos.
A Scania está a postos e trabalhando na manutenção de respiradores mecânicos que estão sem uso. Desde o começo de abril, a associada da ABIMAQ se responsabilizou pelo conserto de 68 equipamentos. São 30 profissionais de diversas áreas da empresa que se empenham para viabilizar o projeto de reparos. O plano inicial prevê que a equipe da empresa fique à disposição do projeto por 60 dias, no entanto a Scania afirma que irá manter a iniciativa pelo período que for necessário, o objetivo da fabricante é consertar a maior quantidade possível de respiradores. Além dos ventiladores pulmonares, um grupo de colaboradores da fabricante trabalha na produção de máscaras face shield. Com o apoio da empresa e de outros voluntários, o grupo já soma 30 pessoas. Juntas, elas produziram 2,5 mil peças para apoiar profissionais de saúde no combate ao coronavírus no país.
A Stihl está engajada em alavancar o número de face shields, os populares protetores faciais, de toda a região Sul do Brasil e São Paulo. A empresa associada à ABIMAQ tem o objetivo de produzir 250 mil testeiras para as máscaras, que são os suportes que seguram a viseira em acrílico na frente do rosto da pessoa. Com esse tipo de máscara, o usuário protege membranas, mucosas dos olhos, nariz e boca contra gotículas, sprays e respingos de fluidos corporais. Ela é mais uma fabricante do setor de máquinas e equipamentos que faz a sua parte na luta contra o coronavírus.
Empresa do mercado de máquinas e equipamentos para madeira, a Tecmatic está engajada na produção e doação de face shields para os órgãos de saúde. Até agora, 50 peças já foram doadas e a empresa produz 25 novas máscaras por semana. Além disso, a empresa também se prontificou em produzir leitos e itens de suporte hospitalares para o hospital de campanha que deverá ser construído em Santa Catarina. A empresa está disposta a vender esses materiais a preço de custo para ajudar a equipar o hospital rapidamente.
A thyssenkrupp está produzindo máscaras face shield. Cinco mil unidades já foram entregues na região do Vale do Paraíba (SP). A previsão é de que até 17 de abril, mais 100 mil unidades serão enviadas para a cidade de São Paulo. A montagem dos protetores faciais está sendo realizada a partir da fábrica em Taubaté (SP), e de lá será enviada para as secretarias de saúde e hospitais do Estado. O projeto envolve outras empresas de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em uma primeira iniciativa de ajudar no combate ao coronavírus, TMT Tanques fez a doação de máscaras N95 e macacões descartáveis que tinha em seu próprio estoque dentro da fábrica. Depois, diante da contínua demanda por equipamentos de proteção, a empresa comprou as máscaras, macacões, óculos e visores, também para doações. Atualmente, a fabricante produz máscaras em tecido TNT. A previsão da TMT Tanques, especializada na fabricação de tanques metálicos, é produzir até 10 mil máscaras durante o período de pandemia e continuar doando a hospitais e centros hospitalares que atendem a região onde ela está localizada, em Goiás.
As fábricas da Whirlpool em Joinville, no Sul do Brasil, e Rio Claro, em São Paulo, estão produzindo máscaras de acrílico para profissionais da saúde pública dessas regiões. A quantidade prevista de produção é de mil unidades por semana.
Além disso, a empresa fez a doação de R$ 1,3 milhão em iniciativas contra a disseminação do coronavírus. Ainda para a cidade de Joinville, a fabricante doou R$ 200 mil e 1,1 mil máscaras de proteção a hospitais públicos, além de produtos para armazenagem de medicamentos e vacinas. Já na cidade de São Paulo, a empresa disponibilizará 357 produtos das marcas Brastemp e Consul para os hospitais de campanha e para a prefeitura distribuir entre os projetos e instituições de saúde. Mais 14 mil máscaras serão doadas a estes locais, incluindo também à AACD.
